4.18.2008

Cabalau, cartunista vencedor - Entrevista



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Entrevista com Clóvis Cabalau, vencedor de melhor Cartum Maranhense da 11ª Mostra Brasileira de Humor no Maranhão

1) Nome completo e profissão?
Clóvis Alves Ferreira Júnior (o Cabalau é apelido de adolescência que acabou adotado como nome artístico)

2) Há quanto tempo trabalha com cartum?
Desde o início da década de 90, no jornal O Imparcial. Em 96, ingressei em O Estado. A charge é hoje meu principal exercício artístico, embora faça cartuns e caricaturas nas horas vagas e também profissionalmente, quando necessário. Digo sempre que a charge é um complemento da minha profissão como jornalista.

3) Quais artistas te influenciaram?
Muitos, mas destaco Maurício de Sousa, Angeli, Glauco, Fernando Gonsales, Bill Watterson... e, claro, o maranhense Érico Junqueira.

4) Nos fale sobre algumas realizações na sua vida profissional?
Só o prazer de exercitar a arte do traço já é uma grande realização. Nesses 15 anos publicando charges na Imprensa de São Luís, aprendi muito e continuo aprendendo a cada dia. Entre as realizações, destaco os três prêmios de Primeiro Lugar e as duas menções honrosas conquistados na Mostra Maranhense de Humor (atual Mostra Brasileira de Humor no Maranhão) e o livro "Estado de Graça", lançado em 2006. Tenho um segundo livro pronto, reunindo charges publicadas em O Estado, que deve sair ainda este ano.

5) Como você vê o mercado de cartum no Maranhão e no Brasil?
No Maranhão, o mercado é restrito. Só temos um salão anual (o da UFMA) e ainda com pouca ressonância nacional. O Estado do Maranhão e o Jornal Pequene são os únicos jornais de grande circulação que, sabiamente, valorizam o espaço da charge com artistas locais. Acho que O Imparcial continua deixando seus leitores órfãos nesse aspecto. O mercado editorial, nem se fala, é dureza conseguir apoio para publicar títulos de cartuns ou charges.Mas, apesar dos obstáculos, ainda temos heróis que não deixam a peteca cair e seguem firmes o propósito de fazer valer o talento do traço, guerreiros como Iramir, Beto Nicácio, Caju, Cordeiro, Érico, entre outros. Nacionalmente, a história muda de figura. Nos grandes centros, os salões são mais freqüentes e o espaço editorial e na Imprensa é mais atrativo profissionalmente. O resultado disso é a enorme safra de bons artistas despontando por aí.

6) Qual a mensagem que você manda pros iniciantes?
Pratiquem, pratiquem e pratiquem. Leiam e estejam sempre bem informados. E, sobretudo, não desistam do sonho.

1 comment:

Red & White Cigarettes said...

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